Recentemente, ando tomando uns ‘goles’ do cálice amargo. Mas, dizem que é assim a vida da gente: experimentando… infindavelmente coisas boas, e também coisas ruins.
Buenas, limpando minhas memórias, arquivos, folhas, estágios, encontrei um rascunho, algumas linhas da época da faculdade, que compartilho com vocês agora… um abraço do Matheus.
Questionar, ampliar e investigar…. parece-me este o cerne do proceder ou prática do filósofo.
Como diria Platão e Aristóteles, o Primeiro movimento em direção ao pensamento filosófico é a Admiração, a partir de então, passamos a questionar.
Muitas vezes, o filósofo é estigmatizado, é o sujeito que de tudo duvida, e tudo critica. Por fim, para concluir o ciclo, se podemos dizer assim, após a longa pesquisa pela busca da ‘verdade’, o filósofo tenta ampliar a visão sobre o assunto, criando novos conhecimentos ou motivos para novas investigações.
Agora, o que motiva o filósofo, já que sabemos – a filosofia não enche nossa carteira? Há pessoas que já nascem assim, outros, nascem cumpridores de tarefas, e ainda outros, são mecanizados no decorrer de suas vidas. Platão disse isso em sua obra “A República”. Esses homens, espíritos questionadores e livres, possuem amor à Sabedoria, buscam paz de espírito e respostas, libertam-se de dogmas, e dos desejos que tornam a humanidade mizerável, escravizada e infeliz. Traz ordem e dignidade à vida, traz bom senso e como fruto, traz a Sabedoria.
Estes são os motivos ideais, na minha opinião, que motivam uma atitude filosófica.
FILOSOFICANDO.Wordpress.com 